G.R.E.S. ACADÊMICOS DE VIGÁRIO GERAL
PRESIDENTE: ELIZABETH
CARNAVALESCO: LAERTE GULINI
ENREDO 2010: MITOS, MISTÉRIOS E MAGIAS DO CULTO E DO SAGRADO
AUTORES: MUHAMMAD, CARLOS PINHO E AURÉLIO
INTÉRPRETES: JOÃZINHO E MUHAMMAD
BRILHA NO CÉU
A LUZ DA CRIAÇÃO
NA MAGIA DO UNIVERSO
FONTE DA VIDA, INSPIRAÇÃO
ADÃO E EVA NO PARAÍSO IDEAL
A SERPENTE A TENTAÇÃO
O FRUTO DO BEM E DO MAL
VEM CANTAR AMOR
PAIXÃO QUE ME SEDUZ
VIGÁRIO É MISTÉRIO E MAGIA
É FÉ QUE ME CONDUZ
E VEM DOS GRANDES IMPÉRIOS
EGITO PODER DA RELIGIÃO
FARAÓ FORÇA DIVINA
ANIMAIS SAGRADOS EM ADORAÇÃO
NO PROFANO CARNAVAL
AMOM É DEUS DOS DEUSES
DIVINDADE UNIVERSAL
E O ANDARILHO CIGANO NO MUNDO A VAGAR
O SEU LAR A NATUREZA
TEM O DOM DA VIDÊNCIA NO AR
NEGRO PRA FUGIR DO AÇOITE
NÃO SE CURVOU A OPRESSÃO
REZOU PRA NOSSA SENHORA
MAS CANTA SUA DEVOÇÃO
ARREPIA BATERIA
VIBRA VIGÁRIO GERAL
DE AZUL, VERMELHO E BRANCO
O ÉDEN É MEU CARNAVAL
G.R.B.C BOCA DE SIRI
PRESIDENTE: VICTRO CONCEIÇÃO – VICE PRESIDENTE: SEBASTIÃO DA SILVA
DIRETOR DE CARNAVAL: VADÃO - CARNAVALESCO: VALÉRIO GUIDINELLE
AUTORES: MUHAMMAD JUNIOR, VINI MORENO, CARLOS PINHO E MUHAMMAD
INTÉRPRETE: MARCELO RIVA
VEM DA CAPADÓCIA
A FORÇA DA MINHA FÉ
É O NOSSO BENFEITOR
O SEU NOME TEM AXÉ
SALVE JORGE NOSSO PROTETOR
CONTAM LENDAS DE UM GUERREIRO
DERROTANDO UM DRAGÃO
OH! MEU PADROEIRO
PEÇO AMOR E PROTEÇÃO
AO SENTINELA DE OXALÁ
OGUM É MEU PAI
HOJE TEM MAGIA
OGUM É MEU GUIA
BATE NO PEITO
INVOCA ALEGRIA
GRANDE CONQUISTADOR
A SUA ESPADA TRAZ A BONANÇA
SENHOR DA LIBERDADE
FEZ NASCER A ESPERANÇA
CLAREIA NO CÉU, A LUZ
DIVINDADE SEM IGUAL
ABRA OS MEUS CAMINHOS
ME PROTEJA CONTRA O MAL
BRINCANDO NESTE CARNAVAL
SOU FILHO DE JORGE
COM AMOR E DEVOÇÃO
CANTA BOCA DE SIRI
MY BABÁ PATACORI
domingo, 25 de outubro de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
Namorado preocupado (Carlos Alberto de Pinho Junior)
Meu caro , por que estás preocupado
Se corresponde às carícias
não há motivo algum
Um malandro sabe bem quem tem ao lado
Galho não nasce
sem água , luz e adubo
Não se avexe
se o amor é verdadeiro
Qual é a razão pr'o vespeiro que você fez ?
Não garanto que estás livre
do infortúnio de um falso amor
Porém , não serei o algoz de tamanho dissabor
Se corresponde às carícias
não há motivo algum
Um malandro sabe bem quem tem ao lado
Galho não nasce
sem água , luz e adubo
Não se avexe
se o amor é verdadeiro
Qual é a razão pr'o vespeiro que você fez ?
Não garanto que estás livre
do infortúnio de um falso amor
Porém , não serei o algoz de tamanho dissabor
segunda-feira, 20 de julho de 2009
A epopéia do futebol (Carlos Alberto de Pinho Junior)
Os portões se abrem , uma satisfação inexplicável toma os corações daquelas pessoas de forma avassaladora . Ponte ao céu , trampolim para o inferno .
Os espectadores se acomodam . O coliseu tem carne até as vigas. O centro das atenções é um pedaço de grama cercado de sonhos , desilusões , alegrias e tristezas por todos os lados . O que há de mais doce e de mais odioso . As delícias e delírios de milhares de almas mundanas estão nos pés , na cabeça de um daqueles que , como num épico de Homero , sairá altivo , vigoroso , no entanto , fatigado , no limite da estafa , após tão selvagem batalha.
Os olhares submissos fitados no altar . Adorado , porém , imaculado , inalcançável a nós , simples mortais , que almejamos em noventa minutos uma fuga para nossas aflições .
Os minutos , violando as regras de Chronus , por vezes , são angustiantes tal qual uma eternidade . Contudo , também podem ser pacificadores como a morte e extasiantes como a paixão .
Mediar o desafio , cabe ao deus das decisões . O juiz . Dono da verdade errada e da mentira certa . Detentor do tempo . Pode se apossar do destino . É bondoso e sádico , uma dualidade típica das divindades .
O objeto de desejo é colocado entre argonautas e marujos . É chegado o momento em que o silêncio ensurdecedor dará lugar ao brado incessante .
Um braço se estende , o apito soa . E todos correm em busca de uma meta , de uma bola , numa rede .
Que vença o espetáculo !
Os espectadores se acomodam . O coliseu tem carne até as vigas. O centro das atenções é um pedaço de grama cercado de sonhos , desilusões , alegrias e tristezas por todos os lados . O que há de mais doce e de mais odioso . As delícias e delírios de milhares de almas mundanas estão nos pés , na cabeça de um daqueles que , como num épico de Homero , sairá altivo , vigoroso , no entanto , fatigado , no limite da estafa , após tão selvagem batalha.
Os olhares submissos fitados no altar . Adorado , porém , imaculado , inalcançável a nós , simples mortais , que almejamos em noventa minutos uma fuga para nossas aflições .
Os minutos , violando as regras de Chronus , por vezes , são angustiantes tal qual uma eternidade . Contudo , também podem ser pacificadores como a morte e extasiantes como a paixão .
Mediar o desafio , cabe ao deus das decisões . O juiz . Dono da verdade errada e da mentira certa . Detentor do tempo . Pode se apossar do destino . É bondoso e sádico , uma dualidade típica das divindades .
O objeto de desejo é colocado entre argonautas e marujos . É chegado o momento em que o silêncio ensurdecedor dará lugar ao brado incessante .
Um braço se estende , o apito soa . E todos correm em busca de uma meta , de uma bola , numa rede .
Que vença o espetáculo !
sábado, 23 de maio de 2009
Descrições ...
Poeta feito (Carlos Alberto de Pinho Junior)
Poeta-feito-poeta
Fez , tu , a palavra livre
Livre da hipocrisia
nos punhos de quem lhe restringe
Sua fome é o adverso
patas , versos , asas
Não sei descrever o meu verso
mas sei como é a minha casa
tecla , caneta , pena
pena que eu tenha , sim
De tocar as feridas d'um povo
que corre pr'a ser feliz
Enquanto houver rima ( Carlos Alberto de Pinho Junior )
Sou poeta , seresteiro , trovador
Um menestrel
Sou e não sou
Jogral das vielas
Ponho-me à sela
Cavalgo nos versos
Nas rimas
Cabresto inexiste
Perfeição é ser livre
e respirar experiências
na doce linha tênue
Extremos simbióticos
A essência , o lógico
o óbvio , o óbito
E o quê há além ?
Não sei se há
Não sei se sei
Só sei que vivo
a cada dia ,
com a sensação
de que haverá
outro dia
E outro dia
e outro dia
enquanto houver rima
Poeta-feito-poeta
Fez , tu , a palavra livre
Livre da hipocrisia
nos punhos de quem lhe restringe
Sua fome é o adverso
patas , versos , asas
Não sei descrever o meu verso
mas sei como é a minha casa
tecla , caneta , pena
pena que eu tenha , sim
De tocar as feridas d'um povo
que corre pr'a ser feliz
Enquanto houver rima ( Carlos Alberto de Pinho Junior )
Sou poeta , seresteiro , trovador
Um menestrel
Sou e não sou
Jogral das vielas
Ponho-me à sela
Cavalgo nos versos
Nas rimas
Cabresto inexiste
Perfeição é ser livre
e respirar experiências
na doce linha tênue
Extremos simbióticos
A essência , o lógico
o óbvio , o óbito
E o quê há além ?
Não sei se há
Não sei se sei
Só sei que vivo
a cada dia ,
com a sensação
de que haverá
outro dia
E outro dia
e outro dia
enquanto houver rima
quarta-feira, 4 de março de 2009
Mariana (Carlos Alberto de Pinho Junior)
Mariana , onde estás ?
Onde estás , Mariana Paes ?
Procuro-te nos corredores
da antiga construção
Pra devolver-te a prova
Pra devolver-te a prova
prova de que nada
fora em vão
Apenas quero saber
quando estarás por perto
Pra devolver-te a prova
Pra devolver-te a prova
prova do veredicto perverso
Fere minh'alma o temor
Não vê-la a tempo
a fim de retificar
tal iníquo julgamento
Almejo tão-somente
adormecer em paz
Mariana , onde estás ?
Onde estás , Mariana Paes ?
Onde estás , Mariana Paes ?
Procuro-te nos corredores
da antiga construção
Pra devolver-te a prova
Pra devolver-te a prova
prova de que nada
fora em vão
Apenas quero saber
quando estarás por perto
Pra devolver-te a prova
Pra devolver-te a prova
prova do veredicto perverso
Fere minh'alma o temor
Não vê-la a tempo
a fim de retificar
tal iníquo julgamento
Almejo tão-somente
adormecer em paz
Mariana , onde estás ?
Onde estás , Mariana Paes ?
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Corredores (Carlos Alberto de Pinho Junior)
Nos corredores ,
os olhares se intercalam
como bem quiser
Posso dizer muita coisa
mil palavras
com a boca fechada
Melhor que dar
é receber
um bom negócio sempre está de pé
Porém ,
quero ver os teus olhos
pois minha linha pode estar grampeada
Cilada . . .
O meu telefone é só fachada . . .
Sei que mais alguém vai escutar . . .
Não serei mordido por cão que ladra . . .
Sei que o perigo está onde parece não estar . . .
Nos corredores . . .
os olhares se intercalam
como bem quiser
Posso dizer muita coisa
mil palavras
com a boca fechada
Melhor que dar
é receber
um bom negócio sempre está de pé
Porém ,
quero ver os teus olhos
pois minha linha pode estar grampeada
Cilada . . .
O meu telefone é só fachada . . .
Sei que mais alguém vai escutar . . .
Não serei mordido por cão que ladra . . .
Sei que o perigo está onde parece não estar . . .
Nos corredores . . .
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
O que é nação ? (Carlos Alberto de Pinho Junior)
Mestiço , faceiro , macumbeiro
Bato ponto no terreiro
Faço gol e sei sambar
Apenas isso não produz um brasileiro
Faces , cores , dores e desejos
que saem a trabalhar
Só eu sei o que quero da minha vida
não há despaixão tão doída
que , sozinho , eu não possa chorar
Quem foi que disse
que sou preto ou que sou branco
tão-somente um ser humano
voando no seu sonhar
Eu cresci neste mundinho
que chamaram de nação
Eu nasci "pequenininho"
não escolhi nada , não
Todos são , pra mim , estranhos
e íntimos , n'outro lugar
Porque dizem que sou parte
do chão onde eu pisar
Bato ponto no terreiro
Faço gol e sei sambar
Apenas isso não produz um brasileiro
Faces , cores , dores e desejos
que saem a trabalhar
Só eu sei o que quero da minha vida
não há despaixão tão doída
que , sozinho , eu não possa chorar
Quem foi que disse
que sou preto ou que sou branco
tão-somente um ser humano
voando no seu sonhar
Eu cresci neste mundinho
que chamaram de nação
Eu nasci "pequenininho"
não escolhi nada , não
Todos são , pra mim , estranhos
e íntimos , n'outro lugar
Porque dizem que sou parte
do chão onde eu pisar
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